e entrou no ritmo
desses lunários ambíguos que poetas mudos espalham de madrugada
ouviu os relatos
alegóricos de quem jura ter visto anjos e escutou-os dizendo que por eles foram
mordidos como vampiros
e dessa ferida
sangrando agora
somente lágrimas de água doce
tendo o sal evaporado
pelas nuvens dúbias de um sonho
caminham sempre
de costas voltadas para o mar mesmo que tenham sido condenados a viver para sempre numa
ilha
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