é a hora de esvaziar os copos
de saciar a sede antiga do verão e encher a alma com o outono
em breve tudo será coberto pelo silêncio da melancolia
e o perfume doce das esperas pairará no ar
o recolhimento das almas
mesmo daquelas que querem ferver para fora dos corpos
há torpores que têm o peso do mundo
a rendição momentânea do espírito
o abandono dos seres a um momento feito de nada
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