vinda de uma mina profunda
invisível aos olhos mas viva na alma das gentes dali
e era pura
límpida como as manhãs frias e de sol no inverno
escorria pelas mãos seguindo as linhas da sina
como que um dilúvio desabando sobre o futuro aí escrito
no fim
as mãos sem rugas
lisas
o porvir oculto e indecifrável
ilegível até para o maior dos adivinhos
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