e nas noites perdidas do verão
pelas esquinas e becos e ruelas
escreveu e pintou o mais que pôde
tatuou na urbe nocturna traços que o tempo foi engolindo
por vezes
nos meus passeios
reencontro um desenho ou um resto de frase numa fachada velha
e relembro-o
de como era louco e selvagem
e imaginário
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