dia 351

talvez também aqui
neste silêncio
tenhamos que calar ainda mais

fazer silêncio no próprio silêncio
porque partiram demasiados este ano
e nisto dos versos 
o que os forja
é antes de tudo o resto
a comunhão e a fraternidade
a liberdade de estarmos tristes e saudosos
mas juntos
e apesar de tudo
gratos

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