hoje foi um dia limpo de sol
todo o azul possível derramado no firmamento
e sobre o mar uma manta de luz estilhaçada até ao horizonte a vibrar como quando olhos se inundam de lágrimas
na praia um leve sono esquecido a salgar sobre as pedras
e de algas e areias se ergueram castelos irreais onde gaivotas descansaram logo após um esquisso de voo infinito
daqueles voos que mesmo depois de cessarem se prolongam num outro desenho e num outro céu por dentro de nós
quais tatuagens de alma
cicatrizes de uma outra pele ou lembranças do que nunca chegou a ser
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