esculpi o meu próprio sonho
juntei nas mãos um pouco daquele vento raro que sopra de oriente
e quando a tarde se alonga na janela lá o formei entre os dedos
feito de brisa e sopro e olhar
adormeci no sofá para que ele definitivamente ganhasse forma
e então
a meio do sono
lá se narrou por dentro
o que me disse não sei
nunca me lembro dos sonhos
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