dia 119

o caos que é impossível recordar e esquecer
em surdina revolve o chão da alma e ara-o perfeito
e a tua sombra desenhada em traços leves de fim de tarde dança nessa minha planície interior

ter-te tão perto em dois mundos
na sede do corpo
e no desmaio do espírito

talvez te escreva hoje

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