imagino que na hipótese de abrir uma garrafa sozinho
a única postura solidária a ter é bebê-la até ao fim
não há misericórdia para com os ausentes
não sobram despojos para que as lamúrias possam medrar
onde não sobra nada
não há nojo nem poeira
apenas a beleza de um gesto humanitário
e um bêbado claro
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