Muito calmamente explicou-me que onde não há nada, há, ainda assim, alguma coisa.
Perguntou-me se eu sabia o que havia no espaço entre as estrelas e o nosso olhar mergulhado no céu estrelado. Eu disse que não havia nada, o espaço é feito de nada e de vazio.
Então, perguntou, como nos chega a luz? E respondeu: nesse nada, onde nada há, há, ainda assim, um caminho para que a luz o percorra.
Foi a última coisa que disse nesse dia.
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