dia 172

o destino a insistir nas inevitabilidades
a ser arrogante e casmurro
cheio de certezas e de verdades

mas ele
perante o destino
só se ria
não se importava
porque o que lhe acontecia não era importante
o que importava era o que sentia
e naquilo que sentia
o destino não mandava nem nunca mandaria

e por isso sorria
e bebia mais um copo
e esticava as pernas
e adormecia sem uma única preocupação

Sem comentários: