No ocaso os silêncios crescem até preencherem as janelas desertas. Um resto de chamas ao longe sobre o mar. Recolhem-se as sombras e as formas começam a falar difusas, perdendo realce e escondendo esquinas e contornos. A noite envolve as ruas como uma onda, desaguando primeiro nos passeios e subindo as paredes e muros das casas até aos telhados mais altos. É noite já.
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