dia 262

Entrou decidido e sentou-se à minha frente. Não o reconheci. Começou a falar enquanto eu bebia a última cerveja. Já antes dele entrar, essa decisão fora tomada.
O que dizia eu não percebia bem, mas evocava gente toda vestida de igual que se juntava para escrever. Sobre isto, sim, eu já ouvira falar e testemunhara da veracidade da coisa.
Lá continuou mais algum tempo até se despedir, levantar-se e, tão decidido como chegou, saiu.
Terminei a cerveja, quente e murcha. Paguei. 
Cá fora, de regresso a casa, vi três homens vestidos de igual. Entraram para uma casa abandonada. 

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