dia 256

à flor da pele corre uma brisa
percorre os poros e contorna os sinais
e eleva-se ao arrepio

vai e vem
como um soluço telúrico

eriçam-se os sentidos
num espreguiçar que acaba por desprender os lençóis

viro-me
e adormeço de novo

é o meu momento favorito no sono 

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