um dia repleto de silêncio para preencheres
um dia igual aos outros
imerso de rotina de coisas expectáveis de conforto
todo um deserto em branco que de repente alguém preenche em sangue
em chacina em roubo do próprio silêncio
sem palavras nem silêncio apenas um nó fica na fonte do discurso
sem poderes falar ou calar
mas não há chão que fique infértil para sempre
a liberdade hiberna mas não se extingue
não enquanto houver uma palavra, um desenho ou um gesto pronto a brotar
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