Da crença


O silêncio reinava e não era de hoje. A mudez que o acometera vinha de longe. Houvera um tempo em que aliava, por um lado, a crença de vir a realmente encontrar uma voz, com esboços de realmente vozear por outro. Hoje, resta apenas a crença como carcaça e é sabido por esse mundo fora, que uma crença por si só pode muito bem não chegar.

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