Al Berto lança-se em associações livres difíceis de seguir, n'O Coro das Mulheres Sábias. Sendo uma espécie de tríptico de vozes onde sexo, noite e sonho se mesclam.
a cidade acorda menstruada pelos seus próprios crimes
Em francês o poeta lança-se igualmente em odes descritivas onde impera a ausência de verbos e tudo gira num discurso para dentro, com nomes de personagens estranhas e um sentimento profundo da força da escrita.
les textes le même texte toujours un autre même texte
Combato esta leitura à noite antes de adormecer, rabisco a lápis no canto do livro, mas pouca coisa. Al Berto foi um solitário e a sua poesia também o é. Pelo menos esta que vou lendo nas esquinas do sono.
.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário