Restarão as palavras. Mesmo depois de não haver olhos que as leiam, restarão as palavras. O mesmo seria dizer o silêncio. Palavras não lidas são silêncio, carregam a mesma ensurcedora quietude do que é definitivo. Os gestos, esses, já não padecem do mesmo infinito, desvanecem, nem que para isso demorem anos a apagarem-se dentro de nós. Mas uma palavra não. Uma palavra é tatuada e não sai mais.
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