o tempo que não se deixa enganar, que nos leva inevitavelmente à derradeira igualdade que é o silêncio
por isso aquilo que nos distingue não será a quietude a que estamos destinados
mas antes o assombro que possamos criar nos entretantos
as ondas de impacto que gerarmos com a alma, com um sorriso ou com um gesto
as sombras que consigamos deixar para trás
os vôos que alcancemos em desenho para lá de nós
a entrega sem medos ou com todos eles que façamos ressoar nas noites profundas da cumplicidade
as ondas de impacto que gerarmos com a alma, com um sorriso ou com um gesto
as sombras que consigamos deixar para trás
os vôos que alcancemos em desenho para lá de nós
a entrega sem medos ou com todos eles que façamos ressoar nas noites profundas da cumplicidade
a poesia, esse silêncio que se diz que interrompe a pequenez que nos eleva e nos coloca no berço da pertença
pertencer a alguma coisa
nem que seja a nós próprios
nem que seja a nós próprios
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