A mente sempre escreveu mais que o punho. É que o punho tem o defeito da matéria e do atabalhoamento. A mente, essa, é divina, executa a perfeição do sonho, a ilusão das ideias e dos sentimentos. O punho quando chamado à lavoura vale-se do possível, enquanto que a mente sorve do impossível. Por isso escrever é tão difícil. Do impossível ao possível vai a distância do talento sim, mas também das leis da física, da matemática, da matéria. Não há milagres.
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