Há algum tempo que não escrevo sobre ela aqui. Mas não escrever é também uma forma de poesia e, portanto, de amar. Amo lá fora, muitas vezes distraído na rotina, apático na certeza subtil de a ter comigo. Mas, ainda assim, há momentos de iluminação. Certas pausas numa conversa onde mergulho nos olhos enormes que ela me atira, no sorriso aberto, no brilho do rosto. Como no início. Sim, é isso. Amá-la é estar sempre no início, no princípio. E é sabido que já foi dito algo do género: no início era o verbo e o verbo era amar.
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1 comentário:
E é um belo verbo...
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