A Sophie, sempre ela ou a ideia dela, que é a única que interessa nestas coisas. Como estátua tatuada num sentimento contemplativo. Há coisas que se forjam naquela idade em que tudo é novo. E sendo tudo novo, a cicatriz que deixam são para sempre, mesmo se o tempo as molda consoante os ventos das emoções e das experiências. A loucura é acreditar nisto tudo pela força das palavras e na crença do poder revelador que transportam. É saber que se amo como amo, é porque aprendi com a revelação da ideia de Sophie naquele tempo.
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