O São João já vai. Os dias regressam a um dissimulado lento encolher. Da festa ficam os restos dos braseiros, do cheiro a pão, carne, vinho, pimento e sardinha. Fica também o silêncio de uma cidade que se atira à rua em martelos e alhos porros. O São João é um exorcismo, uma purificação através de vícios. É uma comunhão colectiva e individual, quase como o futebol. Nem todos gostam, outros não podem viver sem ele.
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