Vi multidões de poetas a atravessar campos imensos. Iam carregados de inaudíveis silêncios com seus escritos nas mãos. Coisas que ninguém leu e que ninguém ouviu. Eram profetas a cumprir um destino devido. Uma turba de escribas em desalento, descrentes do passado e do próprio talento, iam de olhar denso e cerrado. Caminhavam como que levantados por ventos e tempestades, caminhavam sem parar por esses campos imensos.
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