Houve uma altura na minha adolescência em que nasceu em mim a mania da poesia e da escrita. Era naquela altura em que me apaixonava com facilidade ao ponto de escrever versos, músicas e textos. Foi também por essa altura em que a consciênca do valor da amizade se cimentou e que um certo escape pela fantasia da escrita permitia-me ser uma espécie de herói. Criei então uma mitologia. O processo era simples: virar os nomes dos amigos e amigas ao contrário (nomes ou apelidos) e inventar histórias. Eu era Epilif, guerreiro, e nesse mundo viviam outros heróis e heroínas, a saber: Etafalac, Solrac, Oãoj, Adnaias, Seni, Anaoj, Aseret, Odranreb e muitos mais. Todos estes nomes tinham a sonoridade ou de Epopeias ou Sagas ou de Contos de Fadas. Perdi esses textos algures, guardo-lhes a lembrança e delicioso som.
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5 comentários:
Pena que os perdeste... gostava de ler alguns...
Pis querias, tens a mania que és psicóloga! :D
Gosto muito desta "rubrica".
Beijinhos
é para combater o meu Alzheimer quando tiver 105 anos.
fónix....anailil...
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