Nó cego

Vamos ouvindo conselhos, alguns que seguimos outros que não. Talvez me faça falta, agora, nesta hora exacta, ter seguido algum dos que não segui. Mas os conselhos não são milagres nem definitivos, tem de haver em nós os pés certos para os seguir. em muitos casos os pés não são os certos, são mancos ou trapalhões, e então tropeça-se ou desiste-se. No fundo, seguimos os conselhos possíveis, pois a impossibilidade é o que rege tudo o que não alcançamos. Faz-se o que se pode, mesmo se teimosamente acedamos que podíamos fazer mais.
Desembrulhem lá isto que eu ceguei o nó.
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