Espelhos

a pausa e o silêncio encontrou um leitor anónimo pela primeira vez. Normalmente quem me lê ou comenta acaba por ser meu conhecido. Sendo certo que o anónimo leitor chegou através de um amigo (um daqueles que antes de ir para o Brasil me diz "se me raptarem vens-me buscar que eu não morro ouviste? fico vivo até me ires buscar", e eu a imaginar-me já pela Amazónia em busca dele, preocupado com o seu problema renal em condições desumanas). Tudo isto para agradecer os elogios do anónimo (que deixou de ser) e prometer a sempre despreocupada forma de escrever aqui, ali e assim, coisas deste tipo, que isto de andarmos neste mundo vale a pena é para desenharmos sorrisos no rosto dos outros. É que funcionam como espelhos.
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